Como Construir Relacionamentos Saudáveis e Duradouros

COMO CONSTRUIR RELACIONAMENTOS

SAUDÁVEIS E DURADOUROS

Texto:  “E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça” Lucas 22:15

Introdução:

A base da nossa vida são as pessoas e como uma se relaciona com a outra. Por isso, o sucesso, a felicidade e a realização pessoal dependem em muito de nossa capacidade de nos relacionarmos uns com os outros.

O Senhor Jesus é o nosso exemplo em tudo, inclusive nos relacionamentos. Disse ele aos discípulos: “tenho desejado ansiosamente comer convosco esta páscoa” Lucas 22:15. O interessante naquela última ceia é que Jesus estava ansioso para participar daquele momento.

Uma pergunta: Por que Jesus estava tão desejoso de estar com os discípulos? Resposta: porque sabia que nos grandes relacionamentos, a alegria de estar juntos é o suficiente.

Desenvolvimento:

O que é necessário para que os relacionamentos sejam gratificantes e duradouros? Observar 3 princípios:

1.     O Princípio da Satisfação.  Naquela ceia, havia um traidor em ação, um grupo de tolos discutindo suas prioridades, um discípulo que o negaria três vezes e da parte de todos eles não podiam entender o espírito das palavras que Jesus dizia. Porém, era com essa gente que ele desejava ardentemente ceiar. (na vida, provavelmente teremos pessoas que comerão conosco e nos trairão, outros brigarão por posições superiores e outros ainda que foram chamados para nos defender, mas antes do galo cantar, dirão que não tem nada com a gente.). Apesar de tudo isso, temos que ser como Jesus, acreditar nas pessoas e investir nossas vidas nelas. Ainda que por um momento nos decepcionem, devemos perdoar para que haja um grande retorno para o Reino de Deus, e teremos relacionamentos gratificantes e duradouros.

Como gerar satisfação nos relacionamentos?

a.      Compromisso: no início de um relacionamento há o entusiasmo de começar junto, na continuidade do relacionamento há o compromisso de ficar juntos, nos relacionamentos duradouros há a alegria de continuar juntos.

b.     Confiança: é o fundamento de todos os relacionamentos e o alicerce da confiança é a integridade (bom caráter, retidão).

c.     Respeito: o respeito gera um ambiente saudável. Outra coisa que o respeito gera é a disposição de servir. Normalmente, as pessoas não conseguem se conter quando têm oportunidade de servir e ajudar a quem elas dedicam um respeito profundo.

2.     O Princípio da Paciência.  Romanos 15: 1-5 Quando olhamos para a relação de Jesus para com seus discípulos, não podemos deixar de ver sua grande paciência o tempo todo em ação. Nessa última ceia, Jesus estava com grande paciência. Ele estava falando de armas espirituais e os discípulos, com suas mentes entorpecidas, não compreendiam. Quem não tem paciência com os outros, vai acabar ficando sozinho.

Como fazer da paciência uma virtude?

a.      Priorize a paciência como uma virtude a ser desenvolvida.

b.     Coloque-se no lugar da outra pessoa.

c.     Descubra as áreas nas quais as pessoas precisam ser pacientes com você.

3.     O Princípio do Companheirismo. Apesar de toda a fragilidade na personalidade dos discípulos, Jesus os via como companheiros de lutas. “vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações”. Paulo, que era conhecido como um dos apóstolos mais fortes e corajosos tinha companheiros de luta (Fp 2:25). Se pessoas tão espirituais e corajosas precisaram de companheirismo nas lutas e provações, imagine nós, o quanto precisamos?! Mas a igreja também pode ajuda-lo a suportar as adversidades da vida. Companheiros de lutas nos dão força antes e durante a batalha. Ter alguém ao nosso lado, lutando conosco numa batalha é uma grande ajuda. Às vezes não é tanto o auxilio dos amigos que nos ajuda, e sim a confiança que eles nos ajudarão já é o suficiente.

Conclusão:

Ninguém é capaz de cumprir o propósito profético que o Senhor tem para sua vida sozinho. Alegre-se com as pessoas do seu relacionamento, tenha um compromisso e aliança, compreenda-as e desenvolva paciência com cada uma delas, ame-as e seja um companheiro do luta para elas também.

Por: Bispo Paulo Mattos